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6.1 Desenvolver a abordagem de acompanhamento e avaliação

A fim de assegurar a eficácia e a sustentabilidade do processo de adaptação ao longo do tempo, é fundamental estabelecer, na estratégia de adaptação e/ou no plano de ação, disposições adequadas para acompanhar e avaliar, normalmente através de um plano ou estratégia específico de acompanhamento e avaliação. Esta etapa apoia as autoridades locais no desenvolvimento de uma abordagem de monitorização e avaliação (M&E).

Ao acompanhar os progressos na execução das ações de adaptação individuais, a abordagem M&E deve, em última análise, permitir avaliar se os principais objetivos de adaptação que o município estabeleceu ao desenvolver a sua estratégia de adaptação estão a ser alcançados (ver etapa 6.2).  Objetivos claros e específicos são, por conseguinte, cruciais para um procedimento significativo de M&Amp;E. Os objetivos podem então ser mensuráveis através de indicadores. Por exemplo, a cidade de Munique optou por uma abordagem que reflete estas considerações e avalia se:

  • As medidas de adaptação propostas foram aplicadas;
  • as medidas aplicadas tiveram os resultados esperados;
  • os objetivos foram alcançados através das medidas.

A criação de um método M&E exige uma combinação de indicadores sólidos, gestão de conhecimentos e participação ativa e sustentada das partes interessadas, como os setores público e privado e a sociedade civil. Todas as partes interessadas com um papel e uma responsabilidade pela execução devem fazer parte do processo de acompanhamento e avaliação. A participação das partes interessadas numa fase precoce do processo assegurará o acompanhamento contínuo das atividades de adaptação ao longo da fase de execução.

Outros fatores fundamentais a ter em conta na preparação para o acompanhamento e a avaliação são:

  • Reconhecendo as soluções de compromisso: é importante ter em conta as soluções de compromisso na conceção da abordagem M&E, uma vez que, por vezes, a recolha de determinados tipos de informações pode exigir muito tempo ou recursos, devendo ponderar-se se tal se justifica.
  • Definição das bases de referência como referência para M&E: devem ser definidas bases de referência para todas as componentes da M&E, incluindo pressupostos para uma adaptação autónoma que ocorra sem qualquer intervenção.
  • Considerando o involuntário e o inesperado: a abordagem M&E deve ir além de uma simples lista de verificação de indicadores e ser suficientemente flexível para explorar o involuntário e o inesperado, que é onde podem ser retirados alguns dos ensinamentos mais importantes em matéria de adaptação.
  • Comunicar e chegar a acordo sobre a finalidade do acompanhamento e da avaliação: é importante ter em conta os motivos dos esforços de M&E e comunicá-los a todas as partes envolvidas, por exemplo, a fim de ter em conta os fundos públicos, saber o que funciona (ou não) e porquê; acompanhar os progressos realizados; garantir a equidade e a justiça social, etc.

O webinário do Pacto de Autarcas «Monitorizare avaliar as ações de adaptação»inclui ferramentas e abordagens de acompanhamento aplicadas pelas cidades signatárias.

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